domingo, 29 de novembro de 2009

Um pouco de poesia... Ou seria nostalgia?!

Já perdoei erros quase imperdoáveis... Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis... Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas, quando nunca pensei em me decepcionar, mas também decepcionei. Já amei e fui amado, também já fui rejeitado. Já fui amado e não soube amar. Já chorei ouvindo música, já liguei só pra escutar uma voz. Já pensei que fosse morrer de saudade e... Tive medo de perder alguém especial. E ainda vivo! Não passo pela vida... Bom mesmo é ir a luta com determinação abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve.
(Augusto Branco)
PS - Erroneamente atribuida autoria à Charlie Chaplin

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Campanha: Internet para Prêmio Nobel da Paz 2010

Campanha mundial pretende candidatar a internet ao Prêmio Nobel da Paz de 2010.
No dia 20 de novembro deste ano iniciaram as assinaturas para um abaixo assinado que defende a indicação da rede mundial de computadores ao Prêmio Nobel da Paz de 2010. O abaixo-assinado estará disponível no site http://www.internetforpeace.org/. Quanto mais pessoas assinarem, maiores serão as possibilidades de a internet ser reconhecida como uma fonte propulsora de redes de comunicação e por consequencia uma ótima fonte de promoção da PAZ.
Abaixo leia na íntegra o manifesto assinado pelos embaixadores desse ambicioso projeto.
Manifesto
“Finalmente compreendemos que a Internet não é uma rede de computadores, mas um infinito entrelace de pessoas. Homens e mulheres, de todas as latitudes, conectados entre si por meio da maior plataforma de relações que a humanidade já conheceu.A cultura digital criou os fundamentos para uma nova civilização. E essa civilização está construindo a dialética, o confronto e a solidariedade por meio da comunicação.
Porque, desde sempre, a democracia germina onde há hospitalidade, escuta, troca e compartilhamento. E, desde sempre, o encontro com o “outro” é o antídoto mais eficaz contra o ódio e o conflito. É por isso que a Internet é um instrumento de paz. É por isso que cada um de nós, dentro da rede, pode ser uma semente de não-violência. É por isso que a Rede merece o próximo Prêmio Nobel para a paz. Que será um Nobel dado também a cada um de nós”
Giorgio Armani, Shirin Ebadi, Umberto Veronesi e Wired team
Então, quer fazer parte desta história?
Acesse o link http://www.internetforpeace.org/ e deixe sua "marca" na campanha.
Fonte: Revista Galileu

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

::Inclusão Digital:: Início de conversa

Antes de falarmos em Inclusão Digital, é importante retomarmos a importância do uso das TIC e seu potencial produtivo e cognitivo. Pois incluir digitalmente é educar para o uso adequado e eficaz da tecnologia.
Assim como uso da informática na educação contribui para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e contribui para o rompimento da relação vertical entre alunos e professores na sala de aula tradicional, proporcionando um aprendizado mais significativo promovendo a cooperação e colaboração. E por saber disto é que precisamos buscar, cada vez mais, o elo de ligação entre teoria e prática. Buscar novas formas de ensinar e de aprender. A ID é uma possibilidade de estudar novas formas de ensinar e aprender, poder vislumbrar novas possibilidades com a utilização dos recursos tecnológicos, em que o usuário passa de espectador à autor e a educação deixa de ser um produto e passa a ser um processo de troca, de ações conjuntas que criam e desenvolvem o conhecimento e não apenas o reproduz, ou seja, o uso consciente das TIC como forma de reapropriação da identidade e da própria aprendizagem do indivíduo.
A inclusão digital possibilita materialização de oportunidades que somente estão visíveis aos que se sentem incluídos digitalmente, ou seja, ela depende do acesso às tecnologias de informação e comunicação bem como do conhecimento de uso destas tecnologias. Ela está fundamentada em três pilares: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), inclusão sócio-econômia, educação. A inclusão digital é uma ação governamental, pois depende da definição de políticas visando: estabelecer padrões para TIC; garantir a interoperabilidade e o acesso das pessoas a informações e serviços; disponibilizar acesso a terminais de computadores e correio eletrônico a toda população; oferecer tarifas reduzidas para uso das telecomunicações, estimular doações de equipamentos e infra-estrutura através da criação de mecanismos de isenção fiscal; ampliação das redes públicas que possibilitem a oferta de meios de produção e difusão do conhecimento.

“Apropriar-se das tecnologias significa desenvolver e aperfeiçoar habilidades que vão de tarefas básicas, como escrever um e-mail ou reconhecer um spam, a atividades complexas, como pesquisar de maneira eficaz, acessar serviços ou produzir um vídeo digital e transmiti-lo via web. Isso quer dizer que muitos aspectos inclusão digital não estão nas máquinas nem na relação com as máquinas, e sim no processo global de inclusão social.” (ASSUMPÇÃO; MORIS, 2006)


Seguimos conversando...

domingo, 15 de novembro de 2009

Um pensamento: Afinidade!

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Artur da Távola

Lançada edição n.8 da Revista Espírito Livre!

A cada mês, uma vitória. Este não poderia ser diferente. Mesmo quando muitos acham que estamos cansados a ponto de desistir eis que despontamos em mais uma edição de qualidade, como os leitores por si só comentam. Esta edição da Revista Espírito Livre traz como tema de capa Comunidades e Movimentos Livres, apresentando aos leitores um pouco mais sobre este tema tão vasto. Tivemos contato com diversas comunidades que se prontificaram a apresentar suas histórias, seus cases, sua visão em matérias que demonstram o real valor e pontencial destas que iniciativas que arrastam exércitos e movem montanhas. Nossos agradecimentos a estes redatores convidados.
Como as comunidades de software livre se manifestam? Como se apresentam diantes da rede? Será que ao constituir uma comunidade tudo será mil maravilhas? Tentamos, através de várias matérias, apresentar as respostas consisas e focadas sobre estas e muitas outras indagações que permeiam as comunidades de software livre/código aberto.
Tivemos a honra de trazer como entrevistado principal Jon “maddog” Hall, considerados por muitos um exemplo de vida, superação e engajamento no movimento do software livre. Maddog “peregrina” em diversos eventos por todo o Brasil e sempre está alí disposto para mais aquela foto e para um bom papo sobre novas tecnologias. Ele muito prontamente respondeu aos questionamentos passados pela equipe da revista, respondendo com bom humor sem igual! Danilo Rodrigues, do Projeto Robótica Livre também conversou com nossa equipe e explicou um pouco mais sobre este interessante projeto.
Tivemos ainda novas participações em nossa equipe. Fernando Leme estava para fazer parte do corpo editorial e nesta edição ele aparece com falando sobre as armadilhas do mercado. João Marcello também foi uma grata surpresa… Ele começa sua participação na revista apresentando um case bem interessante sobre o “teco” de informática. Clayton Lobato é outro que estava para entrar em nossa equipe já a algum tempo, mas diversos fatores sempre atrapalhavam. Pois bem Clayton participa dessa edição com um assunto polêmico sobre as comunidades.




Revista Espírito Livre - Ed. n #008 - Novembro 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ProJovem Trabalhador - Juventude Cidadã


PROJOVEM TRABALHADOR - Programa Nacional de Inclusão de Jovens – que foi idealizado pelo Governo Federal, com o objetivo de ampliar o atendimento aos jovens excluídos da formação profissional.
Preparar o jovem para o mundo do trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda são os principais objetivos do ProJovem Trabalhador. O ProJovem Trabalhador unificou os programas Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica. A faixa etária foi ampliada para jovens entre 18 e 29 anos. Anteriormente, os programas atendiam aos jovens de 16 a 24 anos. Os participantes receberão um auxílio mensal de R$ 100,00, durante seis meses, mediante comprovação de freqüência. Os cursos de qualificação serão de 350 horas/aula.
O programa será desenvolvido em parceria com os estados, sociedade civil e iniciativa privada e visa estimular e fomentar a geração de oportunidades de trabalho, negócios, inserção social e visão empreendedora.
O ProJovem Trabalhador beneficia jovens entre 18 e 29 anos, sendo que no município de Cachoeirinha visa a qualificação nas seguintes áreas: Metalmecânica, Gráfica, Administração,Vestuário, Alimentação, Arte e Cultura, Turismo e Hospitalidade e Construção e Reparos. Além da qualificação profissional, outro objetivo do programa é a inserção destes jovens no mundo do trabalho egressos deste programa.
O curso teve início em julho/2009 e tem previsão término em janeiro/2010.










domingo, 8 de novembro de 2009

Momento de descontração::Pensamentos Calvinianos::



“Descobri minha missão na terra: fazer com que as pessoas façam a minha vontade. Assim que todos enxergarem isso viveremos em paz.”

"Eu sou um líder natural! Sou do tipo que comanda! O problema é que ninguém quer ir pra onde eu quero levar..."

"A vida é como topografia, Harold. Há picos de felicidades e sucessos... pequenos campos da chata rotina... e vales de frustrações e fracassos..."

- Calvin: "Não se pode abrir a criatividade como uma torneira, você tem que estar no pique certo."
- Harold: "E que pique é esse?"
- Calvin: "Pânico do último minuto"

(Qualquer semelhança não terá sido mera coincidência)

sábado, 7 de novembro de 2009

Informações não-verbais estão chegando à comunicação digital

Comunicação não-verbal
Pesquisadores europeus desenvolveram um conjunto de ferramentas de software para adicionar informações não-verbais a emails, ligações telefônicas, bate-papos e outros canais de comunicação eletrônica. Se o trabalho por si só é fascinante, suas aplicações reais podem ser ainda mais entusiasmadoras.
A comunicação digital não tem a riqueza de uma conversação face-a-face porque ela não conta com as dicas não-verbais e com a informação contextual que são tão importantes na comunicação humana direta.
Mas isto não será um problema por muito mais tempo. O projeto Pasion desenvolveu um conjunto de ferramentas que permite nada menos do que transmitir por meios eletrônicos essas informações não-verbais.
Redes sociais ampliadas
Além das promessas tradicionais, como "novas formas de jogos online" e "novas tecnologias de redes sociais," os pesquisadores afirmam que será possível aprimorar formas profissionais de comunicação e inaugurar outras como, por exemplo, a telepsiquiatria.
Uma das aplicações que mais chamam a atenção é a chamada "rede social ampliada" - uma referência à tecnologia de realidade ampliada. Os aplicativos fornecem novas ferramentas para que o usuário de uma rede social diga a seus amigos o que está fazendo e como está se sentindo, além de oferecer novas formas de se comunicar.
Ferramentas profissionais
Mas o objetivo do projeto Pasion não é meramente a diversão. "Muitos problemas no trabalho colaborativo derivam não da necessidade de comunicar e compartilhar informações de forma explícita, mas de problemas de alto nível na coordenação do processo de comunicação," explica Richard Walker, coordenador do projeto.
Segundo Walker, as pesquisas do grupo indicaram que os mal-entendidos e a falta de entendimento das intenções de cada participante representam sérios problemas para os grupos.
Os pesquisadores desenvolveram um protótipo que roda em um telefone celular e oferece informações que os usuários podem usar para coordenar seu trabalho. O programa mostra informações como a disponibilidade do usuário e indicadores e visualizações que ilustram a posição social de um usuário no grupo.
O programa também fornece informações sobre o humor do usuário. Atualmente isso funciona com base num autorrelato - o usuário deve informar seu humor ao sistema - mas a próxima versão pretende fazer isso de forma automática com base nas expressões e na forma de interação do usuário. A versão atual já é capaz de dizer automaticamente o que o usuário está fazendo num determinado momento.
As ferramentas já foram testadas em várias ferramentas de comunicação, como nos programas de email Outlook e Thunderbird, além do iGoole e do Skype.
Telepsiquiatria e tele-educação
A telepsiquiatria, segundo os pesquisadores, pertence à classe das chamadas aplicações verticais. Usando um software específico para analisar as expressões faciais do usuário, juntamente com um link de voz, o médico poderá atender seus pacientes à distância mesmo em situações críticas, sem perder os elementos essenciais nesse tipo de consulta e de interação.
As informações não-verbais também poderão ser de grande utilidade para moderadores de grupos online e para professores atuando em tele-educação.
O que esperar
O alcance e a multiplicidade de aplicações listadas pelos pesquisadores são impressionantes. Mas, quando poderemos usá-las na prática?
"Há, é claro, partes que exigirão ainda algum trabalho, mas nós já desenvolvemos elementos para todos os sistemas que vislumbramos, e diferentes parceiros do projeto já os estão aprimorando em produtos reais," afirma Walker.
Por exemplo, sensores capazes de indicar estados fisiológicos, como o ritmo cardíaco, são simples e baratos e bem aceitos pelos usuários. Isto permitirá que eles sejam usados rapidamente em jogos online e em redes sociais. Essas ferramentas deverão ser incorporadas em produtos a curto prazo.
Outras aplicações demandarão mais tempo ou serão reservadas para aplicativos especializados. O sistema de reconhecimento facial, por exemplo, é atualmente muito caro para o usuário final, mas plenamente factível para uma instituição lidando com atendimentos médicos ou com tele-educação.