sexta-feira, 29 de junho de 2012

Chamada de Trabalhos

A revista eletrônica Práticas Pedagógicas: Registros e Reflexões está recebendo inscrições de trabalhos científicos até o dia 08 de Julho de 2012.

Com formato digital e periodicidade semestral, a revista publica trabalhos inéditos nas áreas de educação básica em todos os seus níveis, gestão escolar, formação de professores e tecnologias em educação.
Sua segunda publicação está prevista para Agosto e os trabalhos deverão ser enviados na própria revista. Lá também estão todas as instruções para os autores.

Confiram:
ISSN: 2238-6025

terça-feira, 26 de junho de 2012

10 habilidades digitais que todo professor deve ter

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Crédito: Shutterstock.com
É de extrema importância saber e instruir os alunos sobre as regras de citações de conteúdos online e de copyright
A tecnologia pode ajudar os alunos a entender melhor determinados conceitos, oferecendo ajuda e recursos extras na hora de estudar. Para que a parceria entre os educadores e o mundo digital seja bem-sucedida, os professores devem estar ativamente envolvidos possuindo habilidades digitais que facilitem seu acesso à internet e às informações trazidas pelos alunos para a sala de aula com cada vez mais interesse. Além disso, devem desenvolver suas aulas com pedagogia e lições objetivas e posteriormente olhar para a tecnologia como forma de melhorar essas atividades, aprimorando o ensino, o aprendizado e o envolvimento dos estudantes. Confira as habilidades digitais que os professores devem ter:

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Pesquisa na internet

Os professores devem saber como fazer uma pesquisa de maneira apropriada usando termos de refinamento de pesquisas e outras ferramentas. Essa capacidade é necessária não apenas para a sala de aula, mas também para o trabalho e vida em geral.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Aplicativos de produtividade

Conhecer e saber utilizar aplicativos que aumentem a produtividade dos professores e que podem ajudá-los muito em suas rotinas; eles devem saber como criar, editar e modificar documentos, apresentações e outros arquivos. Falamos aqui de programas comuns, mas que muitos educadores ignoram, como o Google Docs.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Onde buscar ajuda

Se o professor tem problemas com aparelhos, programas ou conexão é importante saber onde encontrar a ajuda, on ou offline. Você pode procurar por fóruns online que discutam o assunto e a melhor forma de fazer determinada coisa. É importante não ignorar os manuais e botões de ajuda que oferecem dicas específicas para cada programa.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Soluções gratuitas

Os recursos financeiros estão em constante encolhimento e os professores precisam buscar novas formas de oferecer tecnologias e ferramentas gratuitas para dinamizar suas aulas. É importante estar em busca constante por aplicativos que ajudem nesse sentido e também por estratégias para que todos os alunos tenham acesso a essas ferramentas.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Mídias Sociais

Saber e ensinar o que pode ou não ser feito nas mídias sociais é essencial. Os professores devem estar aliados com a escola para combater o cyberbullying e também para a que os alunos saibam como se proteger online.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Etiqueta Online

Os professores devem ser exemplo no uso de recursos online como e-mail, redes sociais e internet. Devem ajudar seus alunos para que saibam escrever um e-mail profissional, fazer uso das redes para contatos profissionais e também entre amigos e funcionários da escola.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Segurança

Alguns problemas devem ser de conhecimentos dos professores e eles devem saber como agir e instruir os alunos. São eles: antivírus, spam, phishing, compartilhamento de muitas informações pessoais na internet, denúncia de crimes cibernéticos, etc.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Backup

Com todos os documentos que os professores criam para o trabalho e para casa é essencial saber como armazená-los correta e seguramente. Não tenha esses arquivos apenas em um pen-drive, mas procure salvá-los online para que não dependa de dispositivos que podem ser perdidos.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Aplicativos

Antes de sugerir ou usar algum aplicativo ou software em sala de aula o professor deve saber avaliá-lo com critérios de qualidade, acessibilidade, necessidade ou não de download e se é gratuito. É importante lembrar que a tecnologia não deve ser o ponto de partida para as aulas e sim uma ferramenta para melhorá-las. 

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Copyright e citações

É de extrema importância saber e instruir os alunos sobre as regras de citações de conteúdos online e de copyright para que os estudantes utilizem essas fontes de maneira correta e dando o devido crédito aos autores dos conteúdos.
 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Link não é resposta: Google e Bing vão responder perguntas

Achei bem interessante esta reportagem "Link não é resposta: Google e Bing vão responder perguntas" sobre o que as empresas estão pensando em mudar nos mecanismos de busca. Vale a leitura e ao final da reportagem é sugerido um site chamado "Quora" que se propõe a reponder perguntas de maneira mais detalhada.
Fica a dica.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=link-nao-resposta-google-bing-responder-perguntas&id=010150120622&ebol=sim

terça-feira, 19 de junho de 2012

Microsoft apresenta seu próprio tablet, o Surface

O nome é Surface, o mesmo daquela mesa gigantesca que interage com objetos lançada em 2007. O tablet tem 9,3mm de espessura e a borda é inclinada em 22º, o que torna a pegada mais natural. É o primeiro PC com carcaça de magnésio -- pesa 680g. A tela? 10,6"". Tem porta USB 2.0.
Ele roda Windows 8 -- em dois sabores, Windows RT (para processadores ARM) e o normal, para chips x86. A última versão, para processadores Intel, é um pouco mais grossa (14mm) e pesada (907g), mas tem tela de maior resolução, chamada ClearType e roda apps antigos -- é voltada para profissionais.
Divulgação Microsoft
O tablet possui um teclado acoplado em sua Smart Cover.



A Microsoft está tentanto, vamos acompanhar para ver no que vai dar...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Unesp lança portal de materiais didáticos

A Universidade Estadual Paulista lançou no dia 14 de junho o Projeto Unesp Aberta, que disponibiliza pela internet disciplinas livres como oportunidade de aperfeiçoamento de professores nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas.
A iniciativa oferece gratuitamente materiais didáticos digitais dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Unesp elaborados em parceria com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da universidade.
Entre os materiais disponíveis na Unesp Aberta estão mais de 17 mil itens educacionais, como mapas, imagens, softwares e animações, 300 videoaulas, 300 textos e 138 livros digitais do selo Cultura Acadêmica, além do acervo da Biblioteca Digital – que reúne material pertencente ao sistema de bibliotecas da Unesp e de seus centros de documentação.
O acervo contempla ainda o material dos cursos da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e de cursos presenciais da Unesp que também utilizam as tecnologias digitais.
As disciplinas livres disponibilizadas integram a Rede São Paulo de Formação Docente (RedeFor), convênio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo com Unesp, Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Campinas para dar cursos de pós-graduação a professores da rede pública do Estado.
O projeto da Unesp prevê as inclusões de versões em inglês e espanhol, bem como a incorporação de recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição. O acesso ao material não dá direito a qualquer tipo de certificação de conclusão ou apoio educacional.
O lançamento do projeto também marcou a inauguração do auditório do NEaD, que conta com 150 lugares, além de uma sala de reunião e de salas de aulas.
Unesp Aberta: www.unesp.br/unespaberta

Fonte: Agencia Fapesp 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Entrevista com Léa Fagundes sobre a inclusão digital

Pioneira no uso da informática educacional no Brasil, Léa Fagundes cobra políticas públicas para o setor e defende a ajuda mútua entre professores e alunos

A sala de informática do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriga, entre vários computadores de última geração, alguns equipamentos sucateados. Embora não sejam tão antigos, esses micros parecem pré-históricos perto dos demais. A comparação entre as máquinas ajuda a perceber a rapidez vertiginosa com que a tecnologia se renova.
Nesse ambiente hi-tech, instalado no Instituto de Psicologia da UFRGS, a professora Léa da Cruz Fagundes recebeu a reportagem de ESCOLA para esta entrevista sobre inclusão digital. Precursora do uso da informática em sala de aula no Brasil, a presidenta da Fundação Pensamento Digital, de Porto Alegre, tem alcançado resultados animadores com as experiências que desenvolve em comunidades carentes do estado. Elas mostram que crianças pobres, alunas de escolas públicas em que não se depositam muitas expectativas, têm o mesmo desempenho que as mais favorecidas quando integradas no ciberespaço.
Segundo a especialista, o caminho mais curto e eficaz para introduzir nossas escolas no mundo conectado passa pela curiosidade, pelo intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os agentes envolvidos no processo. Sem receitas preestabelecidas e os ranços da velha estrutura hierárquica que rege as relações entre professores e estudantes.
Léa defende a disseminação de softwares livres, sem custo e de fácil acesso pela internet. Consultora de programas federais que visam ampliar a inclusão digital nas escolas brasileiras, a professora pede mais seriedade à classe política: “Os projetos são iniciados e interrompidos periodicamente, pois as sucessivas administrações não se preocupam em dar suporte e continuidade a eles”.
O que a senhora diria a um professor que nunca usou um computador e precisa incorporar essa ferramenta em sua rotina de trabalho? 
Que não tenha medo de errar nem vergonha de dizer “não sei” quando estiver em frente a um micro. O computador não é um simples recurso pedagógico, mas um equipamento que pode se travestir em muitos outros e ajudar a construir mundos simbólicos. O professor só vai descobrir isso quando se deixar conduzir pela curiosidade, pelo prazer de inventar e de explorar as novidades, como fazem as crianças.
Como deve ser uma capacitação que ajude o professor a se adaptar a essas novas exigências? 
É fundamental que a capacitação ofereça ao professor experiências de aprendizagem com as mesmas características das que ele terá de proporcionar aos alunos, futuros cidadãos da sociedade conectada. Isso pede que os responsáveis pela formação se apropriem de recursos tecnológicos e reformulem espaços, tempos e organizações curriculares. Nunca devem ser organizados cursos de introdução à microinformática, com apostilas e tutoriais. Esse modelo reforça concepções que precisam ser mudadas, como a de um curso com dados formalizados para consultar e memorizar. Em uma experiência desse tipo, o professor se vê como o profissional que transmite aos estudantes o que sabe. Se ele não entende de computação, como vai ensinar? Aprender é libertar-se das rotinas e cultivar o poder de pensar!
Que competências os educadores devem adquirir para utilizar com sucesso os recursos da informática? 
Os professores em formação necessitam desenvolver competências de formular questões, equacionar problemas, lidar com a incerteza, testar hipóteses, planejar, desenvolver e documentar seus projetos de pesquisa. A prática e a reflexão sobre a própria prática são fundamentais para que os educadores possam dispor de amplas e variadas perspectivas pedagógicas em relação aos diferentes usos da informática na escola.
Onde o professor pode buscar informações sobre inclusão digital? 
Ele pode visitar sites e participar de grupos de discussão. Consultar revistas especializadas e cadernos especiais dos jornais também ajuda muito. Outro caminho é buscar conhecimentos mais específicos com estudantes de escolas técnicas ou de cursos de graduação em informática e ouvir os próprios alunos.
É comum encontrar estudantes que têm mais familiaridade com a informática do que o professor. Como tirar proveito disso? 
Transformando o jovem em um parceiro do adulto. Quando isso acontece, a relação educativa deixa de ser hierárquica e autoritária e passa a ser de reciprocidade e ajuda mútua. O educador não deve temer que o estudante o desrespeite. Ao contrário, o adolescente vai se sentir prestigiado por partilhar sua experiência e reconhecer a honestidade do professor que solicita sua ajuda. Esse fato é determinante para a criação de um mundo conectado.
A senhora coordena programas ligados à inclusão digital em escolas públicas. Que lições tirou dessa experiência? 
Na década de 1980, descobri que o computador é um recurso “para pensar com”, e que os alunos aprendem mais quando ensinam à máquina. Em escolas municipais de Novo Hamburgo, crianças programaram processadores de texto quando ainda não existiam os aplicativos do Windows, produziram textos de diferentes tipos, criaram protótipos em robótica e desenvolveram projetos gráficos. Hoje, encontro esses meninos em cursos de ciência da computação, mecatrônica, engenharia e outras áreas. Na Escola Parque, que atendia meninos de rua em Brasília, a informática refletiu na formação da garotada, melhorando sua auto-estima e evidenciando o desempenho de pessoas socialmente integradas. Alguns desses garotos foram contratados como professores e outros como técnicos.
Os alunos da rede pública têm o mesmo desempenho no uso da informática que os de escolas particulares e bem equipadas? 
Sim. A tese de doutorado que defendi em 1986 me permitiu comprovar o funcionamento dos mecanismos cognitivos durante a construção de conhecimentos. Nos anos 1990 iniciei as experiências de conexão e confirmei uma das minhas hipóteses: as crianças pobres consideradas de pouca inteligência pelas escolas, quando se conectam e se comunicam no ciberespaço, apresentam as mesmas possibilidades de desenvolvimento que os alunos bem atendidos e saudáveis.
A educação brasileira pode vencer a exclusão digital? 
Há excelentes condições para que isso aconteça. No Brasil já temos mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública. Esses dados estão disponíveis. O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados, como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Muitas organizações sociais e comunitárias também colaboram nesse processo.
O que mais emperra o uso sistemático da informática nas escolas públicas? 
A falta de continuidade dos programas existentes nas sucessivas administrações. Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado e a administração da educação não garantem a infra-estrutura nem sustentam técnica, financeira e politicamente o processo de inovação tecnológica.
Como o computador pode contribuir para a melhoria da educação?
Inclusão digital não é só o amplo acesso à tecnologia, mas a apropriação dela na resolução de problemas. Veja a questão dos baixos índices de alfabetização e de letramento, por exemplo. Uma solução para melhorá-los seria levar os alunos a sentir o poder de se comunicar rapidamente em grandes distâncias, ter idéias, expressá-las como autores e publicar seus escritos no mundo virtual.
Nossas escolas estão preparadas para utilizar plenamente os recursos computacionais?
A escola formal tem privilegiado essa concepção: é preciso preparar a pessoa para que ela aprenda. Mas o ser humano está sempre se desenvolvendo. Assim, as instituições também estão constantemente em processo. Por isso, a escola não precisa se preparar. Ela começa a praticar a inclusão digital quando incorpora em sua prática a idéia de que se educa aprendendo, quando usa os recursos tecnológicos experimentando, praticando a comunicação cooperativa, conectando-se. Mas algumas coisas ainda são necessárias. Conseguir alguns computadores é só o começo. Depois é preciso conectá-los à internet e desencadear um movimento interno de buscas e outro, externo, de trocas. Cabe ao professor, no entanto, acreditar que se aprende fazendo e sair da passividade da espera por cursos e por iniciativas da hierarquia administrativa.
Existe um padrão ideal de escola que usa a tecnologia em favor da aprendizagem?
Não é conveniente buscar padrões. Como sugeria Einstein, quando se trata de construir conhecimento é mais produtivo infringir as regras. O primeiro passo é reestruturar o espaço e o tempo escolares. Devemos dar condições para que os estudantes de idades e vivências diferentes se agrupem livremente, em lugares próximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Eles vão escolher o que desejam estudar. Essa liberdade definirá suas responsabilidades pelas próprias escolhas. Os professores orientarão o planejamento de forma interdisciplinar. Isso tudo é possível com o registro em ambiente magnético, que é de fácil consulta. Toda a produção pode ser publicada na internet, intercambiada e avaliada simultaneamente por professores de diferentes áreas.
Qual é sua avaliação sobre a proliferação de centros de educação a distância? 
Nestes tempos de transição vamos conviver com projetos honestos e desonestos, alguns bem orientados e outros totalmente equivocados. O pior dos males é a voracidade do mercado explorador da educação a distância. Espero que a própria mídia tecnológica dissemine informações para o público interessado ter condições de analisar esses centros. É importante discriminar os cursos consistentes dos que “vendem ensino”, ou seja, que reproduzem o ensino da transmissão, fora de contexto, em que o aluno memoriza sem compreender.

Léa da Cruz Fagundes
Gaúcha, com 58 anos de magistério, a coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul dedica-se há mais de 20 anos à informática educacional. Psicóloga com mestrado e doutorado com ênfase em informática e conferencista internacional requisitada, Léa Fagundes preside atualmente a Fundação Pensamento Digital, organização não governamental que dissemina a computação entre populações carentes.

Fonte: Revista ESCOLA

terça-feira, 12 de junho de 2012

Fórum Permanente de Ensino Superior

Encontra-se abertas as inscrições para o Fórum Permanente de Ensino Superior, "Avaliação do Ensino Superior: Experiências e Alternativas", a se realizar na data de 21/06/2012, no Centro de Convenções da UNICAMP.
Para efetuar a sua inscrição, cadastre-se no site dos fóruns, caso já possua cadastro efetue login e inscreva-se no evento "programação de eventos 2012".

Microfotografia abre caminho para registro definitivo do conhecimento

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/06/2012
Microfotografia abre caminho para registro definitivo do conhecimento
Sabe onde está a parte mais impressionante desta foto? Na sua dimensão. [Imagem: American Vacuum Society]


Nano-enciclopédia
Se você achou que a foto ao lado não está tão boa, até com um pouco de granulação, é bom prestar atenção em um detalhe não tão visível.
Ela tem 40 micrômetros quadrados.
Isto significa que cabem 25.000 delas dentro de um milímetro quadrado, que é um pouco menos do que a área da cabeça de um alfinete.
A imagem, obviamente, é uma foto da microfoto, tirada usando um microscópio.
O feito marca um avanço na área da nanotecnologia, mais especificamente, na capacidade de ler e escrever coisas em escala atômica.
E, mais importante ainda, na capacidade de efetuar registros definitivos de informação, que não dependam de complicadas tecnologias para serem lidos.
Confira a reportagem na integra em:

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Participe do FISL 13!!


fisl13 - de 25 a 28 de julho, em Porto Alegre


O fisl 13 está chegando e o site do evento já está no ar, trazendo muitas novidades e informações refente ao evento.

A comissão organizadora do fisl13 já está trabalhando duro para articular os esforços da comunidade e montar a programação do próximo evento.
Para a edição de 2012, os temas transversais serão o Cooperativismo, em sintonia com a efeméride da ONU, que propõe 2012 como o ano do tema, Sustentabilidade (não só ambiental, mas também econômica dos projetos) e, nosso tema recorrente e favorito, a Liberdade de conhecimento.
Com esta notícia inauguramos oficialmente nossas atividades no site do fisl13. Navegue na comunidade e descubra as atrações, como participar, como colaborar, e muito mais!
Em 2012, te esperamos em Porto Alegre, de 25 a 28 de julho.
Para maiores informações clique no banner abaixo!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ensino 3.0 é uma nova cultura de aprendizagem!

| 10:30

Há um engano na maneira de se pensar o novo ensino, pois considera-se que a principal passagem é a do livro impresso para o computador e por isso concentra-se todo o esforço em colocar nova tecnologias, porém no mesmo modelo de ensino passado. Sim, o lado mais visível é esse, mas tem que se perceber que o digital traz uma nova cultura do conhecimento e é a adoção da nova cultura do conhecimento que exige uma nova cultura de aprendizagem.

Ensinar significa repassar/recriar o acervo de ideias desenvolvido pela humanidade para a geração atual, sejam os mais jovens ou os mais maduros.
Sem esse processo, a humanidade simplesmente desmorona.
Se queremos continuar a existir vamos ter que aprender – cada vez mais – a aprimorar a passagem do acervo passado para a geração presente e futura.
Parece que temos um desafio grande pela frente.
A chegada do computador e depois da Internet tem dado um nó na cabeça dos educadores, pois vivemos algo que não estamos acostumados.
O que, de fato, está mudando?
É uma tecnologia? Uma nova metodologia de ensino? Nada? Apenas fumaça e modismo e tudo vai passar?
O problema é complexo, pois estamos vivendo o que estamos chamando aqui nos estudos cognitivos de Revolução Cognitiva.
O que isso significa?
O atual ambiente escolar tem como base a tecnologia do livro impresso, bibliotecas, material didático em papel – e isso gera uma cultura que está migrando para uma nova – diferente do que aquele que criou a escola alguns séculos atrás.
A cultura de aprendizagem hoje é filha desse ambiente impresso, mas vai mudar, queiramos, ou não, pois quando muda-se o ambiente cognitivo  precisamos construir uma nova cultura de aprendizagem, que é algo superior a um método de ensino, de novas tecnologias em sala de aula.
É um outro mundo para uma nova humanidade.
E é isso que é tão difícil de trabalhar – pois algo assim é muito raro na história!
Podemos dizer que a humanidade teve até aqui dois ambientes de ensino e estamos entrando no terceiro.
  • O ensino 1.0 – no qual o suporte de passagem/troca das ideias era a fala e o repositório a memória;
  • O ensino 2.0 -  no qual o suporte de passagem/troca das ideias era a fala/livro e o repositório o papel, a biblioteca;
  • O ensino 3.0 -  no qual o suporte de passagem das ideias será cada vez mais o suporte digital, acrescido da fala e cada vez menos em papel.

Há um engano na maneira de se pensar o novo ensino, pois considera-se que a principal passagem é a do livro impresso para o computador e por isso concentra-se todo o esforço em colocar nova tecnologias, porém no mesmo modelo de ensino passado.
Sim, o lado mais visível é esse, mas tem que se perceber que o digital traz uma nova cultura do conhecimento e é a adoção da nova cultura do conhecimento que exige uma nova cultura de aprendizagem.
A escola 3.0 tem que aderir  não ao computador que é apenas a ponta do iceberg, mas à nova cultura que é muito mais difícil!
Toda tecnologia cognitiva disruptiva, assim, cria uma nova cultura e o que precisa ser adaptado no ensino 3.0 é essa nova cultura digital, no qual o computador é fundamental, porém apenas um indutor e não o seu principal personagem!
A nova cultura do conhecimento se estabelece por:
  • - ter um suporte mais flexível e colaborativo do que o do papel impresso;
  • - permitir uma interação maior entre as pessoas quando não estão presentes no mesmo tempo e lugar;
  • - possibilitar que cada documento e pessoa possa criar um rastro, que permite estabelecer critérios de relevância e meritocracia.
Isso significa que deve se pensar em uma passagem/troca de conhecimento muito mais fluida, dialógica, participativa, alterando-se o material didático, que deve ser colaborativo.
O professor passa a ser um “apicultor” que estimula as abelhas (alunos) a interagir e criar.
Isso se aproxima a várias metodologias de ensino (Paulo Freire, inclusive), mas elas podem ser úteis, porém devem ser readaptadas para um modelo de ambiente cognitivo digital, que deve criar um novo conjunto de métodos de aprendizagem.
Fato: estamos diante de um novo planeta educacional e não do mesmo!
Não estamos, portanto, falando de outra metodologia de ensino, mas como vamos nos adaptar para continuar ensinando em outra cultura cognitiva. E nesse espaço teremos que ver quais as metodologias que temos disponíveis – várias delas talvez antigas – serão mais adequadas para esse novo ambiente.
A escola atual está de parabéns, pois conseguiu cumprir uma difícil missão: ensinar cada vez mais gente em um período cada vez mais curto, nos últimos séculos para resolver o problema de educação de um número cada vez maior de jovens.
Porém, nos obrigou a centralizar toda o processo no livro impresso, chamado material didático e foi cada vez mais se concentrando em assuntos, uma forma mais fácil, por ser padronizada de passagem, que teve como lado negativo a alienação do professor/aluno.
Talvez seja esse espaço de não-diálogo, de não encontro, que o novo ambiente vem tentar minimizar e responder!

Fonte: Nepôsts – Rascunhos Compartilhados