quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Alô, Professores!!!

Vamos divulgar!!!

Resposta à revista VEJA ... PARABÉNS !

Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio
Estadual Mesquita, à revista Veja.
Vale a pena ler.

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima na revista Veja, “Aula Cronometrada”.
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação.
Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?
Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?
Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas.
Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê?
De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Facebook, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas.
Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos?
Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.
Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo?
Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens?
Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série.
Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.
Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.
Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
E a saúde?
É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas.
Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão!
Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.
Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas.
Como isso é motivante...e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos.
Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem.
Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime!
Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples.
Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.
Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados.
Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!
E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente.
Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".

Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!!
Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus!
Grata.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!

Mesmo quem não atua como docente, um dia passou por uma escola e tornou-se o que é hoje! COLABORE E ENVIE PARA SEUS AMIGOS(AS).

No Japão, o único profissional que não precisa fazer reverência ao imperador é o professor.
Segundo os japoneses numa terra que não há professores, não pode haver imperadores.

“Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo”.
(Platão)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Com aulas digitais, nota sobe até 30% no Rio

O uso de tecnologia nas salas de aula na cidade do Rio de Janeiro começa a dar resultados. As 19 escolas que adotaram sistematicamente o uso da Educopédia, plataforma de aulas digitais, registraram notas bimestrais de 20% a 30% melhores do que o restante da rede municipal.

 - Tasso Marcelo/EstadãoO projeto, que inclui material de suporte aos professores, com planos de aula e jogos pedagógicos, atinge parcialmente 75% das escolas da rede, com uma frequência que varia de uma escola para outra. Pesquisa feita com os alunos mostra que 75% deles acreditam que suas notas melhoraram por conta do uso da plataforma.
O projeto, iniciado há três anos, recebeu até agora um investimento de R$ 20,1 milhões. A maior parte, R$ 15 milhões, veio da Prefeitura. O restante foi pago pelo governo federal, principalmente com bolsas para professores que foram capacitados.
Segundo o subsecretário municipal da Educação, Rafael Parente, mentor da Educopédia, cerca de 12 mil professores já passaram por algum tipo de capacitação da plataforma, seja no modo presencial ou a distância.
O princípio de compartilhamento é essencial. A secretaria se apropria de conteúdos abertos, como vídeos e jogos - sempre avaliados - e também disponibiliza tudo que produz na internet, gratuitamente, para quem quiser usar. "A gente não consegue produzir tudo de uma vez, então primeiro faz uma busca para estabelecer parcerias com o que tem disponível. A tendência é que vamos continuar revisando e melhorando. Estamos colocando um botão para que os usuários possam fazer sugestões e críticas", diz ele.
A Prefeitura investiu R$ 2 milhões na produção de conteúdo. Outras cinco cidades já adotaram a Educopédia. "Os Estados de Pernambuco e da Bahia devem começar parcerias em breve. Mas 200 municípios acessam a plataforma com frequência semanal", diz Parente.
Em sala. Desde que passou a usar a Educopédia, o aluno Pablo Gomes da Silva, de 13 anos, sentiu que passou a acompanhar as aulas com mais atenção. "Dá mais foco. Quando a gente está falando fica menos concentrado, mais disperso." Matheus Pereira, de 15, concorda. "Antes eu ficava muito desligado com as conversas. Agora, deixamos isso de lado." As aulas de ciências são as preferidas dos estudantes do 8º ano para usar a ferramenta.
Os dois são alunos da escola municipal Epitácio Pessoa, no Andaraí, zona norte do Rio. A unidade foi uma das primeiras a implantar a ferramenta em sala de aula, há três anos.
Marco Giraldez Carrera, professor de ciências e matemática da turma, tem uma explicação: "O material disponível é mais visual. Há uma série de vídeos mostrando, por exemplo, o funcionamento do sistema digestivo. Na aula sobre o sistema nervoso, dá para ver a sinapse funcionando", explica, entusiasmado.
A força da tecnologia é visível. Como é comum ocorrer nas salas de aula do 8º ano, o bate-papo e as piadinhas entre os estudantes são constantes quando o professor entra na classe. De repente os garotos, até então hiperativos e falantes, ficam em silêncio, quase hipnotizados.
É só ligar o computador que o comportamento da turma muda. As conversas paralelas quase somem e dão lugar ao diálogo entre alunos e professor. Mas nem tudo está resolvido.
Os estudantes ainda enfrentam dificuldades para acessar o conteúdo em sala, por problemas de conexão na rede Wi-Fi. A velocidade da internet diminui sensivelmente quando todos os netbooks são ligados. Nessa hora, é preciso ter muita paciência. Enquanto os alunos esperam, o professor aproveita para relembrar o último tema abordado.
Para a coordenadora pedagógica da escola, Carla Aida, a principal vantagem da Educopédia é oferecer um conteúdo interativo que pode ser adaptado às necessidades de cada classe. "Quando as coisas são impostas, cria-se muita resistência. O fato de não ser obrigatório agrada a alunos e professores, e todo mundo se apropria da ferramenta", avalia.
Os alunos também podem acessar todo o conteúdo da plataforma em casa. A estudante Gabrielle Xavier Fernandes, de 15 anos, costuma fazer alguns dos exercícios na companhia do irmão mais velho, que também usa a ferramenta. "Quando estou com dúvida em alguma matéria, ele me ajuda usando a Educopédia", conta.
Para o professor Lindomar Araújo, trata-se de "uma plataforma para dar autonomia para o aluno, para vencer aquela barreira delimitada pelo quadrado da sala de aula". 



A Educopédia pode ser acessada em: http://www.educopedia.com.br/. Sendo que é possível  acessar algumas áreas como visitante.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Prêmio Professores do Brasil

O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação, promovido juntamente com as instituições parceiras. O Prêmio foi instituído em 2005, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), e tem como objetivo reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino, pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da educação básica, por meio de experiências pedagógicas bem-sucedidas, criativas e inovadoras.

O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

As inscrições para o Prêmio Professores do Brasil estão prorrogadas até 10 de novembro.

Maiores informações acesse: http://www.premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Censo: Comissão Especial de Informática na Educação



Repasso a informação da Comissão Especial de Informática na Educação.


Caros,

Pedimos a colaboracao de todos, preenchendo o novo censo de Pesquisadores e Empresas em Informática na Educaçao no Brasil. É um questionário rápido e sua participaçao é muito importante para nos ajudar a mapear os grupos de pesquisa ativos no país.

Acessem o link abaixo. No preenchimento do cadastro dos Pesquisadores, deve ser informada a URL do Lattes.

PESQUISADORES EM IE:

EMPRESAS DE IE:

A CEIE agradece desde já sua participaçao nesse importante mapeamento, que será uma peça-chave na definiçao de açoes e políticas de IE no Brasil.

Esta pesquisa será importante para que as ações em IE sejam mapeadas e conhecidas pela comunidade em geral.
Eu já participei, agora é a sua vez!