segunda-feira, 28 de maio de 2012

10º Fórum Universitário Pearson


O evento
Embora algumas instituições brasileiras de ensino superior estejam se aproximando da iniciativa privada nacional, o número de experiências e sua respectiva repercussão na sociedade ainda são pouco expressivos.
Em outros países o inter-relacionamento entre os dois setores é profícuo, gerando encomendas de pesquisas, assim como doações para a construção e aparelhamento de laboratórios e hospitais, além de investimento em eventos culturais. Em troca, as empresas obtêm acesso mais rápido aos professores, alunos e grupos de pesquisa que estão trabalhando nas fronteiras do conhecimento.
Este ano o FUP analisará os fatores que promovem e os que dificultam essas aproximações no cenário brasileiro atual.
Data e local 
31 de maio de 2012 – Quinta-feira
Centro de Convenções Sulamérica
Avenida Paulo Frontin, 1 – Cidade Nova
Rio de Janeiro - RJ

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Saiba quais são as melhores universidades do mundo que oferecem aulas online de graça

A iniciativa, chamada OpenCourseWare, já contagiou Harvard, Yale, Princeton, Stanford e mais de 200 universidades espalhadas por todos os continentes.

As melhores universidades do mundo estão abrindo suas salas de aula para que estudantes de todo planeta possam usufruir de suas aulas gratuitamente e a qualquer hora pela internet. Espalhados por todos os continentes, universidades e alunos se encontram para trazer acesso à educação de qualidade. Harvard, Yale, Princeton, Stanford, MIT, Columbia, Berkeley... A lista é longa e promete aumentar cada vez mais. No Brasil, a FGV e a Unicamp são os destaques entre as que aderiram à ideia.

Reunindo as universidades de Princeton, Michigan, Pennsylvania e Stanford, a plataforma Coursera foi lançada esse ano e desenvolvida pelos professores Andrew Ng e Daphne Koller, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Stanford. “Eles viram o desejo e necessidade de educação de qualidade - e acessível - que poderia capacitar as pessoas para mudarem suas vidas, a vida de suas famílias e das comunidades em que viviam”, disse uma porta-voz do Coursera ao Universia Brasil.
 
Atualmente, o Coursera possui mais de 1 milhão de inscrições e oferece cursos nas áreas de humanas, economia, matemática, medicina, biologia, ciências sociais e ciências da computação. As aulas possuem datas específicas de início e além dos conteúdos passados, também oferecem materiais de leitura, exercícios e atividades para entrega.
 
Não é possível obter certificados, mas os usuários podem receber uma declaração de participação dos cursos. A decisão cabe aos professores e suas respectivas universidades, variando de curso para curso. Os organizadores da plataforma dizem que “nossas aulas são desenvolvidas para ajudar as pessoas a adquirir habilidades específicas, o que muitos empregadores podem achar valioso”. Incluir os cursos no currículo é possível, “o fato de que você separou tempo para a educação pessoal mostra uma atitude positiva em relação ao estudo, o que é sempre um ponto a mais”, eles completam.
 
Lançado cerca de um mês depois do Coursera, o edX é resultado da parceria entre a Universidade de Harvard e o MIT. A plataforma promete “revolucionar a educação como a conhecemos atualmente”, conforme disse Anant Agarwal, diretor do Departamento de Ciências da Computação do MIT. Os cursos ficarão disponíveis a partir de setembro. “Nosso objetivo é educar 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo” diz o diretor.
 
Os propósitos da plataforma vão além dos conteúdos educacionais de qualidade. As universidades planejam utilizá-la conjuntamente para estudar como os estudantes aprendem e como as tecnologias podem facilitar efetivamente o ensino, tanto online como presencialmente. O presidente de Harvard, Drew Faust disse recentemente que, “Harvard e o MIT usarão essas novas tecnologias e a pesquisa que será feita para levar o aprendizado online a um caminho que beneficia estudantes, nossos colegas e pessoas por todo o globo”.
 
No Brasil, a plataforma Veduca é o grande destaque. Lançada há dois meses pelo engenheiro Carlos Souza, ela disponibiliza gratuitamente vídeos-aula em português de mais de 11 universidades, entre elas Berkeley, Columbia, Harvard, MIT, Priceton, Stanford e Yale. São mais de 4.700 aulas, distribuídas em 212 cursos.
 
O engenheiro, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta como teve a ideia para a plataforma. “Encontrei o movimento do OpenCourseWare durante uma viagem de estudos e pesquisa de modelos de negócio.” Inaugurado há apenas dois meses, o Veduca já tem mais de 250 mil visitantes. A meta é que, até o fim do ano, a plataforma atinja a marca de 1 milhão de visitas mensais.
 
O site conta com alguns diferenciais interessantes. Além de disponibilizar os vídeos, ele relaciona o conteúdo das aulas com notícias recentes. Por exemplo, o curso de Teoria Financeira de Yale é acompanhado por notícias sobre a taxa de juros nacional.
 
Outra ferramenta é o que Souza chama de “busca na fala”. Segundo o engenheiro, essa aplicação seria inédita. Quando o internauta digitar uma palavra no campo de busca, além de disponibilizar as aulas relacionadas, a ferramenta coloca o vídeo exatamente no momento em que o professor está falando sobre ela. A plataforma também funciona a partir da legenda colaborativa. Ou seja, todos os usuários podem ajudar no processo de colocação de legendas nos vídeos, que passam mais tarde pela avaliação dos revisores do site.
 
O movimento de compartilhamento livre de conteúdos acadêmicos, chamado de OpenCourseWare (OCW) , começou há 10 anos, em outubro de 2002, quando o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) lançou o MIT OpenCourseWare para disponibilizar online e sem custos seus materiais educacionais de graduação e pós-graduação. Atualmente, a iniciativa já contagiou centenas de universidades espalhadas por todos os continentes, em mais de 45 países.
 
No Brasil, a Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), a Universidade de Sorocaba (UNISO), a Universidade Federal Rural de Pernambuco, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a ESAGS fazem parte do OpenCourseWare Consortium, uma comunidade mundial que reúne mais de 200 universidades adeptas ao movimento OCW. Além destas, a Universidade de Estadual de Campinas ( UNICAMP), também possuí um espaço OpenCourse, onde disponibiliza cursos online e gratuitos.
 
Outras plataformas disponíveis para o aprendizado online são a Academic Earth, com diversos vídeos-aula distribuídos em 25 áreas diferentes, que vão da arquitetura a medicina, ministrados nas 33 melhores universidades norte-americanas e a OpenAcademy, com mais de 6 mil aulas de 241 cursos nas áreas de ciência, matemática, engenharia, direito, artes, medicina, ciências sociais e humanidades.
 
Com tantas oportunidades ao alcance de um clique, quem não vai querer aproveitar? Mesmo que você tenha saído das salas de aula há anos, não há como ignorar os conhecimentos disponíveis e a qualidade das aulas oferecidas. Crianças, jovens, estudantes, profissionais e aposentados: todos podem ter acesso à educação de qualidade e sem custo a qualquer hora. Se você não possui um computador ou acesso à internet em casa, converse com sua escola para que ela apóie você e ajude-o a achar a melhor solução. Mas, muita atenção: não importa quão qualificados sejam os professores ou famosas as universidades, será seu esforço e dedicação que irão validar essas iniciativas. Aproveite e boa aula!

Fonte: Cecilia Demarque - Universia Brasil  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ensino à distância ganha qualidade e reconhecimento com a ajuda da tecnologia



Há muitos anos o ensino a distância capacita e forma profissionais em todo o mundo. No Brasil, esse modelo de educação existe desde os anos 40, quando as aulas eram ministradas exclusivamente pelo rádio. O tempo passou e o ensino a distância se atualizou: a principal mudança foi na forma como o conteúdo chega ao estudante. Depois do rádio, vieram as cartas, a TV.... E hoje tudo acontece no mundo virtual; online, na internet. "Na educação à distância, hoje, você encontra professores, tem a secretaria acadêmica, espaço para discutir com os alunos... Não é um processo solitário", explica Regina Ribeiro, coordenadora do núcleo de ensino a distância do Senac.
Engana-se quem pensa que é mais fácil estudar a distância. A dificuldade é a mesma, assim como a responsabilidade necessária para se formar. Exatamente como no ensino presencial, você está dentro de uma escola, mas no modelo virtual. Do mesmo jeito, existem regras, compromissos, prazos e, em alguns casos, até horários a serem cumpridos.

Adepto da modalidade há mais de dez anos, Mariano Santos fez seu primeiro curso a distância no final dos anos 80. Por correspondência, ele se formou em eletrônica. Hoje, já são mais de oito cursos a distância no currículo. "Você consegue se diferenciar, aumentar sua empregabilidade, melhorar seu currículo e hoje eu posso dizer com convicção que, desde que entrei na empresa há 9 anos, o salário aumentou 4 vezes por causa dos cursos online que consegui fazer", diz.

Para quem vive em grandes cidades, uma das principais vantagens do ensino a distância é o gerenciamento do tempo. Com o trânsito caótico, se locomover até uma escola é tarefa que exige muita paciência. Para quem mora em cidades do interior, aprender à distância abre as portas para o contato com especialistas e professores reconhecidos.

Hoje em dia, as principais universidades do mundo oferecem cursos a distância. A constante evolução do método levou as aulas virtuais também para plataformas móveis, como tablets e smartphones. E, sendo um pouco visionária, Regina imagina onde o ensino a distância ainda pode chegar. "Um professor, por meio da realidade aumentada, pode aparecer aqui por meio de holografia, mas ele está numa faculdade distante. Isso já é possível, então as formas de aprender mudam", conclui.

Uma última informação tem a ver com o preço. Ainda que os cursos a distância sejam mais baratos do que os presenciais, há uma infinidade de instituições que oferecem cursos online gratuitos. 

Notícia na íntegra em: http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/ensino-a-distancia-ganha-qualidade-e-reconhecimento-com-a-ajuda-da-tecnologia

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Debate sobre PRONATEC mapeia avanços e desafios do programa

Anated foi debatedora na audiência
A Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância, liderada pelo deputado federal Ângelo Agnolin (PDT), promoveu nesta quinta-feira, 17, na Câmara dos Deputados, debate sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o PRONATEC. Ministério da Educação, representantes de outras esferas do Governo, parlamentares, instituições do Sistema S e entidades ligadas ao ensino técnico e profissionalizante apontaram os avanços e os desafios do programa.
Marco Antônio de Oliveira, secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, afirmou que o PRONATEC “avançou por dentro” e apontou a necessidade de se criar um mapa da educação profissional no Brasil, como forma de absorver a demanda reprimida por qualificação profissional. “Para que seja possível, inclusive, ter uma projeção à longo prazo, atendendo a todas as regiões do país” sugeriu.
O secretário elencou as iniciativas do programa neste ano, entre as quais, a criação de 99.149 Bolsas-Formação de Estudantes e Trabalhadores, a expansão da rede técnica federal, sendo 90.563 vagas através do programa Brasil Profissionalizado e 150.000 através da Rede E-TEC (Educação Profissional e Tecnológica a Distância), além da oferta de 76.119 vagas por meio do Sistema S.
A expectativa do governo é que o PRONATEC crie 8 milhões de vagas em formação inicial e continuada nos próximos quatros anos, incluindo ensino profissional concomitante ao ensino médio e cursos de qualificação de pelo menos 160 horas.
O Gerente Executivo de Educação Profissional e Tecnológica-  SENAI (CNI), Rolando Vargas Vallejos, alertou para a evasão dos alunos que se inserem nos cursos profissionalizantes. “É preciso criar alternativas para a manutenção do aluno. Hoje o Senai, por exemplo, atende 10% da sua capacidade” afirmou. A representante do Ministro do Turismo, Susana Dickmann, dividiu a mesma opinião e afirmou que é preciso flexibilizar a carga horária dos cursos, investir na qualidade do ensino básico para garantir um ensino técnico efetivo.
O ponto alto da audiência foi marcado pelo debate sobre a inserção da modalidade EAD (Ensino à Distância) no Programa de Financiamento Estudantil – Fies. O Presidente da  Associação Brasileira dos Estudantes de Ensino a Distância (ABEED), Ricardo Holz, disse acreditar que o acesso ao financiamento de cursos superiores nessa modalidade democratiza o ensino técnico e superior, além de contribuir para formação de grande parte do contingente dos trabalhadores.
“O apagão de mão de obra é um tema extremamente importante, principalmente quando o assunto é o desenvolvimento do Brasil” disse o presidente da Frente, deputado federal Ângelo Agnolin. Ele acentuou que o PRONATEC terá um papel decisivo na formação de profissionais para Copa do Mundo de 2014. “Atualmente faltam profissionais qualificados em todas as áreas e em todos os níveis. Vimos que o programa do governo é bom e objetivo, mas ainda precisa ser discutido sobre a forma de atuação,” relatou.
Debatedores
Participaram da audiência, o coordenador do e-TEC do Ministério da Educação, Fernando Amorim; a coordenadora-Geral de Certificação e Orientação Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego, Mariângela Rodrigues; diretora do CETEB (Centro Tecnológico de Brasília), Rosa Pessini; professor da Universidade de Brasília – UNB, Marcos Formiga; presidente da ANATED (Associação Nacional dos Tutores de Educação a Distância), Luis Gomes; presidente da ANEAD  (Associação Nacional de Mantenedores de Polos de Educação a Distância, Martha Kratz; coordenadora de qualificação profissional do SEST/SENAT (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional  de Aprendizagem do Transporte), Emiria Bertino; presidente da ABBtur/DF- Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo, Ítalo Oliveira Mendes; Além dos deputados federais, Esperidião Amin- (PP/SC), Fernando Ferro- (PT/PE) e Jorge Mello- (PSDB/SC)

Danillo Neres - Jornalista 
ASSESSORIA DE IMPRENSA

Fonte: ANATED

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Estadão participa de debate sobre o futuro da educação

Na ultima terça-feira, 15, o Google promoveu 100 transmissões de vídeo ao vivo para celebrar o lançamento da ferramenta de streaming de sua rede social Google+, a chamada Hangout On Air.
Às 14 horas, o editor do suplemento Estadão.edu, Sergio Pompeu, mediou um debate online sobre o futuro da educação, do qual também participaram Carlos Souza, criador do Portal Veduca, Thaís Junqueira, diretora-executiva da Fundação Estudar e Marcelo Knobel, pró-reitor de graduação da Unicamp.
As transformações do mercado editorial, a solidificação gradual do ensino à distância e importância da aproximação entre os brasileiros e as melhores instituições de ensino internacionais foram alguns dos temas debatidos durante o bate-papo virtual.
A nova ferramenta oferece recursos que permitem não só a transmissão ao vivo para toda a internet, mas também a medição de audiência. Além disso, os vídeos são automaticamente gravados no YouTube após o seu término, o que facilita o seu compartilhamento pelas redes sociais.
A programação completa das exibições do Hangout On Air pode ser conferida em http://www.100hangouts.com.br/.


 
Fonte: Estadão Edicação

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mais de 500 livros disponíveis para download gratuito

Mais de 500 obras literárias estão disponíveis para download gratuito no portal Universia Brasil. Entre elas, oito dos nove livros cobrados pelas bancas da Fuvest e da Unicamp no vestibular. O único que ainda não ganhou versão digital é Capitães da Areia, de Jorge Amado.
Ao todo foram publicados 521 arquivos em formato PDF, que pode ser lido em computadores, tablets e e-readers. As obras são dos mais variados estilos: há desde biografias de cineastas até textos científicos sobre comunicação, passando, claro, por grandes clássicos da literatura.
Segundo a gerente de conteúdo do portal, Alexsandra Bentemuller , o objetivo da iniciativa é incentivar a leitura e democratizar o acesso ao conhecimento. "A gente acredita no poder de transformação da leitura, do ponto de vista pessoal e acadêmico", afirma.
Alexsandra conta que os textos já estavam publicados na internet. O trabalho da equipe do site foi agregar o conteúdo em um único endereço eletrônico. "Esses livros foram pedidos por nossos leitores em enquetes e nas nossas redes sociais. Um internauta, por exemplo, queria muito ter acesso a textos de Gregório de Matos."
Para se ter uma ideia, a demanda por obras gratuitas é tão grande que uma notícia sobre 120 obras acadêmicas disponíveis para download, publicada em setembro do ano passado, continua liderando o ranking das matérias mais lidas do portal.
Vestibular

Estão disponíveis para download os seguintes livros da Fuvest e da Unicamp:
- A Cidade e as Serras (Eça de Queirós)
- O Cortiço (Aluísio Azevedo)
- Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
- Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
- Sentimento do Mundo (Carlos Drummond de Andrade)
- Til (José de Alencar)
- Viagens na Minha Terra (Almeida Garrett)
- Vidas Secas (Graciliano Ramos) 
As obras de Aluísio de Azevedo são destaque entre o material. São 17 livros do romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista nascido no Maranhão. Além disso, pode ser feito o download de 27 livros de José de Alencar, 18 de Eça de Queirós, 13 de Fernando Pessoa, 8 de Lima Barreto.
Quem quiser treinar o inglês poderá baixar 15 livros do poeta inglês William Shakespeare.
O portal também oferece uma série com 20 livros sobre cinema nacional, como biografias de cineastas e roteiros de filmes de destaque.
Ainda há outras 30 obras sobre comunicação, entre as quais Jornalismo e Convergência: Ensino e Práticas Profissionais, de Cláudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Laranjeira, e Comunicação e Política, de João Carlos Correia.
Para acessar a lista completa e baixar os arquivos, basta acessar o site http://noticias.universia.com.br/tag/livros-gr%C3%A1tis/ e salvar o material.

Fonte: Estadão Educação

quarta-feira, 9 de maio de 2012

E-book: (re) Invenção Pedagógica?

Confiram o livro lançado no formato e-book pela edipucrs: (re) Invenção Pedagógica - Reflexões acerda do uso das Tecnologias Digitais na Educação.

Este livro reúne 14 capítulos escritos por profissionais de instituições diferentes, mas que, entretanto, veem a Educação como transformadora e elaboraram trabalhos em que a tecnologia norteia sua docência.
Como resultado de esforços individuais e coletivos, temos orgulho de apresentar esta obra que não pretende encerrar o tema, mas instigar os estudantes e docentes a refletirem sobre o tema e incluírem em suas práticas
as novas tecnologias.


Acesse o livro na íntegra em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0160-5.pdf e faça já seu download gratuito.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Internet provoca tsunami em universidades americanas

David Brooks, de New York Times
 
Educação online não é novidade. A Universidade de Phoenix deu início ao seu programa de graduação online em 1989. Quatro milhões de estudantes universitários americanos tiveram pelo menos uma aula online durante o outono de 2007.

Mas, ao longo dos últimos meses, algo mudou. A elite que dita o ritmo das universidades abraçou a internet. Não há muito tempo, cursos onlines eram só experiências interessantes. Agora, a atividade online está no cerne de como essas escolas vislumbram seu próprio futuro.

Na semana passada, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) anunciaram o investimento de US$ 60 milhões para oferecer cursos online. Dois professores de Standford, Andrew Ng e Daphne Koller, montaram uma empresa, Coursera, que oferece cursos interativos em Humanidades, Ciências Socias, matemática e engenharia. Entre seus parceiros estão as Universidades de Stanford, Michigan, Penn e Princeton.

Muitas outras universidades de elite, incluindo Yale e Carnegie Mellon, estão trabalhando agressivamente na internet. John Hennessy, presidente de Stanford, resumiu a visão emergente em um artigo escrito por Ken Auletta, no New York Times: "Há um tsunami se aproximando."

O que aconteceu com o mercado de jornais e revistas está prestes a acontecer com a educação superior: uma reordenação via web.

Muitos de nós veem a mudança com inquietação. Será que a aprendizagem online diminuirá o contato direto entre pessoas, relação que define a experiência universitária? Será que ela vai impulsionar os cursos funcionais de Administração e marginalizar temas de difícil digestão online como a filosofia? A navegação online substituirá a leitura aprofundada?

Se alguns professores "estrelas" podem palestrar para milhões de pessoas, o que acontece com o resto do corpo docente? O padrão acadêmico será tão rigoroso quanto o de hoje? O que acontecerá com estudantes que não têm motivação intrínseca suficiente para se manter grudados ao laptop depois de uma hora? Quanto será perdido da comunicação - gestos, humor, contato visual - quando você não está de fato em uma sala com professores e estudantes passionais?

As dúvidas são justificáveis, mas há mais razões para se sentir otimista. Em primeiro lugar, a aprendizagem online dará a milhões de estudantes o acesso aos melhores professores do mundo. Milhares de estudantes já tiveram aulas de contabilidade com Norman Nemrow, da Brigham Young University, aulas de robótica com Sebastian Thrun, de Stanford, e Física com Walter Lewin, do MIT.

A aprendizagem online pode estender a influência das universidades americanas pelo mundo. Somente a Índia pretende construir dezenas de milhares de universidades na próxima década. Os currículos das universidades americanas poderiam permear essas instituições.

Pesquisas sobre aprendizagem online sugerem que ela, de modo geral, é tão eficaz quanto a da sala de aula. É mais fácil adaptar a experiência do aprendizado ao ritmo pessoal do aluno e a suas preferências. A aprendizagem online se mostra especialmente útil no ensino de idiomas e no ensino supletivo.

O fato mais importante e paradoxal que delineia o futuro da aprendizagem online é este: um cérebro não é um computador. Nós não temos espaços em branco em discos rígidos à espera de dados para serem preenchidos. Pessoas aprendem a partir de pessoas que amam e lembram-se de coisas que despertam emoções. Se você pensa em como o aprendizado de fato acontece, vai identificar muitos processos distintos. Há informação sendo absorvida. Há reflexão sobre a informação à medida que você relê e pensa sobre ela. Há  reorganização da informação à medida que você a testa em discussões ou tenta relacioná-la com informações contraditórias. Por fim, há síntese, à medida que você tenta organizar o que aprendeu em um argumento ou em um artigo.

Educação online ajuda os alunos com o primeiro passo. ssim como Richard A. DeMillo de Georgia Tech argumentou, a educação online transforma a transmissão de conhecimento em uma mercadoria barata e globalmente disponível. Mas também força as faculdades a concentrarem-se nos demais processos de aprendizagem, onde está o real valor. Em um mundo virtual, faculdades tem de pensar seriamente sobre como estão lidando com a comunicação distribuída pela web e transformá-la em aprendizagem - o que é um processo social e emocional complexo.

Como mesclar informações online com discussões cara a cara, tutoriais, debates, orientações, escritos e projetos? Como construir capital social capaz de desenvolver comunidades de aprendizagem vibrantes? Educação online pode colocar as instituições de ensino superior em uma posição mais alta na cadeia de valor - para além da transmissão de informações, rumo a coisas mais elevadas.

Em um mundo online misto, um professor local pode optar não só por um material de leitura, mas montá-lo a partir de um conjunto de fontes, de todo o mundo, que vão fornecer diferentes perspectivas. O professor seria então mais responsável por tutoria e debates e menos por aulas expositivas. Clayton Christensen, da Harvard Business School, observa que será mais fácil quebrar as divisões acadêmicas, combinando leituras de cálculo e química ou apresentações de literatura e história em um único curso.

Os primórdios da web democratizaram radicalmente a cultura, mas agora estamos vendo uma luta pela qualidade na mídia e em outros lugares. As melhores universidades americanas deveriam ser capazes de se tornar referência na web.

Minha aposta é de que será mais fácil ser uma universidade péssima na internet, mas também será possível que as escolas e alunos mais comprometidos sejam melhores do que nunca.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Introdução à Educação não-formal em ambientes virtuais

Curso gratuito de "Introdução à Educação não-formal em ambientes virtuais" que será realizado 60 horas online em moodle e 8 horas presenciais na FIOCRUZ-RJ em data a ser definida.

O Edital informa que as inscrições poderão ser feitas diretamente no site www.sigals.fiocruz.br seguindo o menu do site (inscrição>ead>atualização>ICICT>Introdução à Educação não-formal em ambientes virtuais/sede ) entre os dias 07/05/2012 e 13/05/2012.

Leia o Edital com atenção antes de inscrever-se.
Maiores informações: gestaoacademica@icict.fiocruz.br

terça-feira, 1 de maio de 2012

Robôs professores poderão ensinar humanos?


Robôs professores poderão ensinar humanos?
Outras pesquisas já demonstraram que robôs podem ser muito eficientes para ensinar crianças com deficiências cognitivas, sobretudo autismo. [Imagem: Neural Networks/23/966-972]

Mestre Robô
Os cientistas conhecem muito bem as dificuldades de ensinar aos robôs mesmo as tarefas mais simples.
Isso tem levado alguns a tentar com que os robôs aprendam sozinhos, ou que aprendam com sua própria experiência ou até mesmo, quem sabe, lendo uma Wikipedia robótica.
Por isso não deixa de impressionar o objetivo a que se propuseram Bilge Mutlu e Michael Gleicher, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
Eles querem criar robôs capazes de ensinar aos seres humanos.
Pode parecer pretensioso pensar que os robôs já tenham alcançado um nível que os permita substituir um professor humano em uma sala de aula, mas os primeiros testes em robôs e personagens virtuais trazem algum entusiasmo, se não com uma aula ao vivo, pelo menos em instruções mais breves ou em aprendizado via computador.
Pedagogia robótica
Como é relativamente fácil dar a um robô o acesso a qualquer base de dados e a um número ilimitado de instruções, os pesquisadores se voltaram para algo que pode fazer a diferença: o comportamento dos robôs.
Segundo eles, robôs que olham e gesticulam como humanos são muito mais eficazes para passar informações, como já demonstraram em laboratório.
E, quando se trata de comunicação, às vezes é a nossa linguagem corporal que fala mais - especialmente os nossos olhos.
Para demonstrar isso, um pequeno robô amarelo recebe voluntários que entram no laboratório: "Oi, eu sou Wakamaru, prazer em te conhecer. Eu tenho uma tarefa para você: organize esses objetos sobre a mesa por categorias, colocando-os nas caixas."
Com alguns voluntários, o robô, muito naturalmente, olha em direção aos objetos enquanto fala. Com outros, o robô apenas olha diretamente para a pessoa.
Mutlu diz que os resultados são bastante claros: "Quando o robô usa o olhar como um humano o faria, as pessoas são muito mais rápidas em localizar os objetos que têm que mover."
Modelagem de comportamentos
E é principalmente assim, observando humanos, que os dois pesquisadores estão rastreando o papel do olhar, e as informações que o olhar humano transmite na comunicação, que eles planejam desenvolver algoritmos de controle que possam ser associados com as informações textuais que os robôs ou personagens virtuais têm que passar.
"São comportamentos que podem ser modelados e, em seguida, programados nos robôs para que eles, os comportamentos, possam ser usados pelo robô sempre que necessário, para se referir a algo e certificar-se de que as pessoas entendam a que o robô está se referindo," explica Mutlu.
A teoria está sendo testada em um agente virtual, este sim, capaz de dar aulas pelo computador.
Ao dizer "Olá. Hoje eu vou lhes falar um pouco sobre a história da China Antiga", o personagem "sabe" que há um mapa da China sendo projetado atrás de si e, de forma quase natural, vira-se, olha e aponta para o mapa, como se fosse a moça da previsão do tempo durante os telejornais.
Isso encorajou os dois pesquisadores a falarem em robôs em salas de aula, não como alunos, mas como professores.
"Nós podemos projetar tecnologias que realmente beneficiem as pessoas no aprendizado, na saúde e no bem-estar, e em trabalhos colaborativos," conclui Mutlu.
Fonte: Site Inovação Tecnológica