Universidades e empresas demonstraram que a arquitetura funciona. Agora
eles partirão para os primeiros testes reais de campo. [Imagem: Sardana
Project]
Sonho internético
Internet extremamente rápida, conexões mais robustas e um grande
aumento na capacidade da rede, mesmo em áreas rurais, tudo com custo
baixo.
É o tipo de fantasia que mantém os executivos das empresas de
telecomunicações e os usuários da internet sonhando acordados ... até
agora.
Uma nova tecnologia de fibras ópticas desenvolvida por um consórcio europeu promete tudo isso e muito mais.
O grupo de engenheiros de universidades, institutos de pesquisa,
fornecedores de equipamentos e operadores de telecomunicações se uniu em
torno do projeto SARDANA (Scalable advanced ring-based passive dense access network architecture).
Internet a velocidade da luz
O objetivo era desenvolver técnicas pioneiras para melhorar
drasticamente a escalabilidade e a robustez das redes de fibras ópticas.
O grupo estava especialmente interessado em viabilizar a chegada das fibras ópticas até as residências, escritórios e empresas.
O projeto demonstrou a viabilidade de velocidades de conexão de até
10 Gigabits por segundo (Gbps) - cerca de 2.000 vezes mais rápido do que
a maioria das conexões à internet de hoje.
Mais importante para que isso se torne uma realidade, os
pesquisadores mostraram que tais velocidades podem ser atingidas com um
custo extra relativamente modesto, usando a infraestrutura de fibras
ópticas já existente e componentes já disponíveis no mercado.
Redes ópticas passivas
As redes de fibras ópticas que chegam até as residências (fibre-to-home networks),
também conhecidas como redes ópticas passivas, têm uma estrutura em
árvore, com o papel de raiz desempenhado por uma central de comutação.
O termo "passivo" refere-se à utilização de divisores ópticos que não precisam de energia adicional para funcionar.
Da central, um grosso tronco principal de cabos se espalha em ramos
cada vez mais finos, até que uma única fibra chegue até as casas ou
empresas.
As redes passivas convencionais usam o protocolo TDM (Time Division Multiplexing),
um método de multiplexação no qual os sinais são transferidos de forma
aparentemente simultânea, como sub-canais em um canal de comunicação.
Mas, na realidade, eles estão fisicamente se revezando no canal.
Na prática, isso significa que uma conexão de 5 Gbps no escritório
central pode se transformar em uma conexão de 30 Mbps na casa ou empresa
do cliente. Pior do que isso é que a banda de subida, que transmite os
dados do cliente para a internet, é apenas uma fração disso.
Leia mais em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=internet-casa-fibras-opticas&id=010150120730&ebol=sim
Fonte: Site Inovação Tecnológica
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