terça-feira, 29 de março de 2011

30 de março: Dia da Liberdade dos Documentos

Neste dia serão realizados eventos em prol da conscientização para o uso de Padrões Abertos, incentivados pela FSFE – Free Software Foudation Europe. No Brasil os eventos contarão com o apoio da SERPRO.

O evento organizado pela empresa será aberto à participação da sociedade, contará com transmissão para várias cidades do país e também pela internet, no endereço http://streaming.serpro.gov.br/dfd/.

Programação:

Evento Nacional – transmissão para todos os auditórios da Serpro e por streaming: http://streaming.serpro.gov.br/dfd/

14h – Abertura: Deivi Kuhn – BSB
14h20 – Palestra 1: Fernanda Weinden – “Motivação para o Dia da Liberdade dos Documentos” – POA
15h10 – Palestra 2: Jomar Silva – “Padrões Abertos – É hora de participar” – SPO
16h00 – Palestra 3: Daniela Silva e Pedro Markun – “Política hacker – dados abertos e participação política na rede” – SPO
16h50 – Encerramento

Participe!!!!

sábado, 26 de março de 2011

Porto Alegre é Demais!!!

Homenagem aos 239 anos de Porto Alegre! Cidade que acolhe e envolve à todos que por aqui passam.
A equipe do Zaffari retratou bem o espírito da cidade neste comercial! Simplesmente lindo!!
Parabéns à todos nós que amamos a Porto Querida!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Se ligue na Hora do Planeta 2011

 

É hoje, 25/03, das 20h30 às 21h30 a Hora do Planeta 2011!! A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Para saber mais acesse: http://www.horadoplaneta.org.br/

terça-feira, 22 de março de 2011

ArtPad


Já pensou em utilizar o computador para pintar uma tela com pincel, tinta e muita criatividade?

Com ArtPad.com isso é possível!!!
Este é um site acessível via internet que permite utilizar o mouse como pincel ou balde de tinta para criar pinturas em uma tela virtual. Além disso possui o recurso de "replay" que permite ao "pintor" rever cada traço desenhado para a criação de sua obra de arte.
É um ótimo recurso para ser utilizado em aulas de informática, desde a Educação Infantil, pois auxilia o desenvolvimento da motricidade fina, percepção visual e criatividade de um jeito divertido e com um toque de "mágica". Enquanto os alunos se divertem é possível perceber os passos que levaram a criar determinada pintura.
Acesse e divirta-se!!!!

domingo, 20 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Ações preciptadas

Pensando sobre as voltas que a vida dá, resgatei em meus alfarrábios (por incrível que pareça, ainda em papel) a parábola do "pardal congelado". Esta parábola reforça a ideia de como tiramos conclusões precipitadas em situações de dor, desencontro ou desespero.
A parábola é esta:
"Era uma vez um pardalzinho que odiava ter que voar para o sul por causa do inverno. Ficava tão apavorado com a idéia de deixar seu lar que decidiu adiar a viagem até o último momento possível. Depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos pardais que partiam, voltou ao seu ninho e lá ficou por mais quatro semanas. Finalmente, o tempo se tornou tão desesperadamente frio que ele não pode adiar mais. Quando o pardalzinho partiu e iniciou seu vôo para o sul, começou a chover. Rapidamente, começou a se formar gelo sobre suas azinhas. Quase morto de frio e exausto, foi perdendo altura e caiu por terra em um pátio de estrebaria. Quando estava exalando o que pensava ser seu último suspiro, uma vaca saiu da estrebaria e, virando o traseiro em sua direção, recobriu o pardalzinho de merda. A princípio, o pardalzinho não podia pensar em outra coisa, a não ser que aquele era um modo horrível de morrer. Porém, quando a merda começou a subir e penetrar em suas penas, aquela passou a aquecê-lo e a vida recomeçou a voltar a seu corpo. Ele descobriu também que tinha espaço para respirar. Subitamente, o pardalzinho sentiu-se tão feliz que começou a cantar. Naquele momento, um grande gato entrou na estrebaria e, ouvindo o gorjeio do pássaro, começou a remexer o monte de merda, para descobrir de onde vinha o som. O gato, finalmente, descobriu a ave. E, a comeu.

Moral da história: 
Nem sempre aquele que caga em você é seu inimigo.
Nem sempre aquele que te tira da merda é seu amigo.
Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que seja num monte de merda, conserve o bico calado.
Quem está na merda não canta!!!"

Lendo a parábola assim, parece uma visão pessimista das pessoas e situações, mas... quantas vezes não nos enganamos ao tentar enxergar uma situação quando estamos no meio do furacão?
Há tantas variáveis que se torna quase impossível fazer uma análise imparcial das coisas e sem envolver sentimentos.
Mas, nada melhor que o tempo para "Parar, Pensar e Refletir" e repensar as atitudes e conclusões tiradas preciptadamente. Não é fácil, mas vale a tentativa!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Nova versão do Internet Explorer

IE9 é lançado mundialmente no dia 15 de março
Saiu a versão final do Internet Explores 9. Esta versão anuncia maior agilidade, compatibilidade e segurança para acesso a dados na internet. Além é claro da interface mais "clean", ou seja, com a cara mais limpa de todas as versões anteriores.
A nova versão pode ser baixada em http://www.microsoft.com/brasil/windows/internet-explorer/, a partir do dia 15/03. Agora é teste e verificar se realmente a propaganda condiz com o produto.

domingo, 13 de março de 2011

Conselhos de um chapeleiro maluco

"Sim, Alice, abra as portas trancadas. E não tenha medo de entrar por elas: ter medo é sofrer por antecipação. Ponha o chapéu certo para cada ocasião e siga em frente. Não se preocupe se ele não combinar com suas roupas: o importante é proteger a cabeça. Às vezes, você vai sentir que caiu no chão e o estrondo pode ser bem grande. Além disso, dependendo do tamanho que você tenha, a queda pode machucar muito. Acredite, é uma sensação pior do que encolher... Quando isso acontecer (é inevitável que aconteça um dia), respire bem fundo e nunca, jamais, culpe a vida. A culpa é do mundo, que gira sempre mais e mais rápido, e pode nos causar tonturas e vertigens. Não existe fórmula mágica que evite isso. É só se levantar e recomeçar o caminho de onde estiver.

Deixar-se guiar pelo medo é usufruir apenas do azul num espectro multicor: é tentar achar o caminho olhando para o céu-sem-nuvens-do-sertão, ao meio-dia. Você vai queimar o nariz e ainda estará perdida. Se o medo aparecer, coloque-o no bolso, e siga em frente. De vez em quando olhe-o, como a um relógio, mas em seguida guarde-o de novo. Fora do bolso, o medo tende a crescer e engolir quem o segura. O bolso, Alice, o bolso é o lugar dele, não se esqueça.

E não ache que uma pessoa é só aquilo que mostra ser neste instante, lembre-se: por baixo da tinta, algumas rosas vermelhas são brancas. É só o tempo passar e isso se torna visível. Até com você, Alice. Até comigo. Há quem ordene decapitações por todos os lados, é gente que não sabe para que servem os chapéus. Não se preocupe em excesso com essas pessoas, elas também jogam jogos cheios de regras. Basta que uma regrinha pequena mude e perdem a cabeça, você não precisará cortá-las (sim, Alice, porque as regras estão sempre mudando).

Não tenha medo de falar o que sente: palavras guardadas se liquefazem e, quando você menos esperar, estará se afogando nas suas lágrimas. Quando amar alguém, diga-lhe isso. Vou contar uma coisa: existe a chance de, depois de confessar amor, vir a vertigem e a temível queda. Se acontecer, tome chá: faz bem à saúde. Não gosta de chá? Tome café, então. Ou chocolate quente. O importante é ter uma xícara e alguém que acompanhe você: nem podemos imaginar as conversas que duas pessoas podem ter em frente às suas xícaras. E quantos anos a mais de vida terão por isso.

Anotou tudo? Não se preocupe, o que eu disse não fará sentido algum se você não for capaz de traduzi-lo para sua língua interna. Ah, você ainda tem muito o que aprender... Numa sociedade, só se fala a língua nacional em eventos sociais. Mas cada um tem sua língua própria e se expressa nela de si para si. É um idioma muito pessoal, que nos faz compreender as coisas, tirar conclusões, apreender os sentidos ocultos das cores e dos sons. É uma língua sem palavras, como música de violinos. Alguns nunca se apercebem dessa verdade e deixam de saber as respostas a muitas perguntas ... Outros passam a vida tentando fazer traduções da língua interna para a língua materna... E escrevem poemas, contos, romances. São uns loucos, Alice, de uma loucura adorável.

E não ligue se as coisas não fizerem sentido: a vida pode acontecer em recortes... Agora não sabemos como juntá-los, mas um dia saberemos. Por isso, Alice, não jogue os retalhos fora, viver é uni-los, um a um."

quinta-feira, 3 de março de 2011

Do mundo virtual ao mundo espiritual

Por Frei Betto
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos produz felicidade?” Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não, tenho aula à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde”. “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse”: “Tenho aula de meditação!”
Estamos construindo super-homens e super-mulheres totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super-executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas.
Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação! Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!”
Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Antes, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade.
Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real!
É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais. A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.
A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista.
Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.
Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's.
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores, como vocês, o assediavam, ele respondia”:


“Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”

...

quarta-feira, 2 de março de 2011

A vida pede passagem

Todo ano, no Brasil pelo menos, chega março e a vida retoma seu fluxo, seu destino...
Na verdade nós é que deixamos as coisas da vida paradas neste período de recesso, mas agora é preciso recomeçar. Deixar as ventos, da mudança ou não, guiarem-nos para mais um ano de atividades e tomara que, de prosperidade. Prosperidade na vida, no trabalho, no amor, na família, nos sentimentos, nas emoções e na fé. Fé esta que pode mover montanhas, que pode orientar os ventos e trilhar os caminhos que se apontam e se oferecem à desbravar.
Que este seja um ano de boas escolhas e de bons ventos à todos nós!!
Luz e Paz!!!